Para refletir #2 Para refletir #2

refletir “Havia um senhor que estava muito preocupado com sua saúde, temendo que a morte estivesse chegando. Um dia, junto com outras ideias loucas, ele achou que poderia já estar morto. Então perguntou à sua mulher: – Será que eu já estou morto? A mulher riu e mandou que tocasse as mãos e os pés. Ele obedeceu. – Viu, estão mornos! – disse a mulher. – Isso quer dizer que você está vivo. Se estivesse morto, suas mãos e seus pés estariam gelados. A resposta pareceu razoável e o homem se tranquilizou. Semanas depois, ele saiu durante uma nevasca para arranjar lenha. Quando chegou ao bosque, tirou as luvas e começou a cortar alguns galhos. Sem pensar, passou a mão na testa e notou que estavam frias. Lembrando-se do que a esposa lhe dissera, tirou os sapatos e as meias e verificou, aterrorizado, que seus pés também estavam gelados. Naquele momento não teve mais dúvidas: tinha certeza de que estava morto.
“Não é bom que um morto ande por aí cortando lenha”, disse a si mesmo. Assim, colocou o machado ao lado de seu burro e se deitou em silêncio no chão gelado, com as mãos em cruz sobre o peito e os olhos fechados. Passados alguns momentos, uma matilha se aproximou da bolsa onde o homem guardava os alimentos que havia levado para o bosque. Ao ver que não seriam impedidos, os cães devoraram tudo. O homem pensou: “Sorte desses animais eu já estar morto. Caso contrário eu os expulsaria a pontapés.” A matilha continuou farejando a área e encontrou o burro amarrado a uma árvore. Era uma presa fácil para os dentes afiados dos cães. O burro chiou e deu coices. O homem pensou que poderia defendê-lo se não estivesse morto. Em poucos minutos os cães acabaram com o burro. Insaciáveis, continuaram rondando o lugar. Não demorou muito até que um dos cães farejasse o homem. De repente, todos os animais estavam salivando à sua volta. “Agora vão me comer”, pensou. “Se eu não estivesse morto, seria tudo diferente.” Os cães se aproximaram… e, vendo que o homem não se mexia, comeram-no.” Autor desconhecido.

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“Havia um senhor que estava muito preocupado com sua saúde, temendo que a morte estivesse chegando. Um dia, junto com outras ideias loucas, ele achou que poderia já estar morto. Então perguntou à sua mulher:

– Será que eu já estou morto?

A mulher riu e mandou que tocasse as mãos e os pés. Ele obedeceu.

– Viu, estão mornos! – disse a mulher. – Isso quer dizer que você está vivo. Se estivesse morto, suas mãos e seus pés estariam gelados.

A resposta pareceu razoável e o homem se tranquilizou.

Semanas depois, ele saiu durante uma nevasca para arranjar lenha. Quando chegou ao bosque, tirou as luvas e começou a cortar alguns galhos. Sem pensar, passou a mão na testa e notou que estavam frias. Lembrando-se do que a esposa lhe dissera, tirou os sapatos e as meias e verificou, aterrorizado, que seus pés também estavam gelados.

Naquele momento não teve mais dúvidas: tinha certeza de que estava morto.

“Não é bom que um morto ande por aí cortando lenha”, disse a si mesmo. Assim, colocou o machado ao lado de seu burro e se deitou em silêncio no chão gelado, com as mãos em cruz sobre o peito e os olhos fechados.

Passados alguns momentos, uma matilha se aproximou da bolsa onde o homem guardava os alimentos que havia levado para o bosque. Ao ver que não seriam impedidos, os cães devoraram tudo. O homem pensou: “Sorte desses animais eu já estar morto. Caso contrário eu os expulsaria a pontapés.”

A matilha continuou farejando a área e encontrou o burro amarrado a uma árvore. Era uma presa fácil para os dentes afiados dos cães. O burro chiou e deu coices. O homem pensou que poderia defendê-lo se não estivesse morto.

Em poucos minutos os cães acabaram com o burro. Insaciáveis, continuaram rondando o lugar. Não demorou muito até que um dos cães farejasse o homem. De repente, todos os animais estavam salivando à sua volta.

“Agora vão me comer”, pensou. “Se eu não estivesse morto, seria tudo diferente.”

Os cães se aproximaram… e, vendo que o homem não se mexia, comeram-no.”

Autor desconhecido.

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Un comentário to “Para refletir #2 Para refletir #2

  1. anacanomeira
    21 de dezembro de 2013 às 08:31

    É incrivel como a vida tantas vezes nos passa e todos, num momento ou noutro, nos deixamos comer pelos lobos por achar que não há nada a fazer.
    Mas há sim, há sempre qualquer coisa a fazer.
    Procurar alternativas é dificil, mas que as há, há!
    Obrigada!

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