O primeiro mergulho do resto da minha vida

Passar por uma situação de risco de vida, tem as suas vantagens. Estar em confronto com uma (im)possível morte, faz-nos lembrar o que a vida tem de mais precioso. E uma das coisas que valorizo demais, que chega a ser até sagrado para mim….é um banho de mar. A cada mergulho me sinto mais viva, maior, abençoada. E, depois de 11 meses sem entrar neste elixir dos Deuses, finalmente tive a chance de ser banhada por ele. Este banho teve o poder de um batismo e de deixar para trás qualquer restinho da doença que me acometeu durante 2013 e qualquer restinho de sofrimento! Chega de palavras e sintam o que eu senti! primeiro mergulho http://youtu.be/V_pLm08zdxo

Siga também:
Instagram e Twitter @minhavidacomigo
Facebook https://www.facebook.com/MinhaVidaComigo
Youtube https://www.youtube.com/user/vaniacastanheira

6 Comentários to “O primeiro mergulho do resto da minha vida

  1. Letícia da Silva dos Santos
    9 de dezembro de 2013 às 21:14

    Perfect! banho de mar já é bom….sendo o ” O primeiro mergulho do resto da sua vida”, melhor AINDA! kisses <3

  2. 9 de dezembro de 2013 às 15:23

    Vânia, adorei ver você super feliz no seu “batismo” com significado de recomeço e renovação. Fiquei emocionado e muito feliz! Deus seja louvado.
    Um grande abraço,
    Manoel

  3. Daniel Sarsfield
    9 de dezembro de 2013 às 10:09

    o nascer e o renascer…

    uma vez, ainda menino, vi um quadro, e marquei na cabeça e na vontade que queria ver essa cena ao vivo, entretanto passaram muitos anos, digamos umas cinco décadazitas… sempre fica melhor, parece menos do que 50 anos…

    depois fui crescendo, vivendo, dispersando, mas sempre com uma coisa por realizar, eu preciso da vista e das palavras para entender tudo, só a vida mesmo é que eu não consigo entender

    e a tal vontade, transformada em ideia a aguardar oportunidade, foi guardada no baú onde guardamos as coisas boas e que queremos fazer ou ver e assim foi ganhando a doce patine do tempo e ganhando o devido afecto que a valorizava sempre cada vez mais

    muitas vezes conversei com o pintor, um velho mestre e amigo italiano, ao ponto de ter ido estudar história da arte e deixar a psicologia e a gestão para trás

    e ele dizia, olha, Daniel, tu queres o impossível, ou me tinhas vindo ver pintar o quadro e vias o espectáculo em directo e assim o compreendias, ou terás de esperar pela sorte dos velhos e perdidos marinheiros que vogam nos destroços dos seus barcos e da sua vida ao sabor das ondas e das marés, espera meu amigo, dizia-me o Sandro

    e eu, por ele ser mais sábio, pois era mais velho, assim fiz, deixei a vida vogar ao sabor do momento e do acaso, mas sem nunca esquecer, mesmo dormindo, aquele meu impulso, guardado na arca dos meus tesouros, onde guardei sempre um espaço vazio, sim, uma arca vazia pode estar ocupada e cheissima de coisas por fazer, por ver e, até, por sonhar

    entretanto, um dia, conheci uma amiga, que estudava comigo, ela era mais nova, mas tinha o toque, o toque mágico que apenas têm as pessoas lindas, as pessoas mágicas, sensíveis e inteligentes, que deixei de ver durante uns tempos, digamos, uma vez mais na minha prática redutora, três décadazitas…

    depois conheci a sua linda, brava, valente e muito corajosa, cheia de vida, samurai, de quem me tornei amigo e a quem acompanhei na sua saga, muitas vezes ganhando pérolas

    sim, porque as lágrimas solidárias, sensíveis de felicidade, afinal, tal como nas ostras, transformam-se em lindas pérolas

    também já morri muitas vezes, de medo, de tristeza, até de alegrias que que ressuscitavam, e, como se sabe, só pode ressuscitar quem morreu, falo de alegrias fortes, o nascimento de um filho, um olhar pontual e fugaz onde se antevê o paraíso, um poema lido ou vivido, uma flor a romper na neve, um pássaro que voa, no sorrido de uma criança ou na confiança de um amigo

    por isso compreendi o que nos contas e que connosco partilhaste sobre o teu primeiro mergulho

    e, finalmente, aqui não reduzo, pois seria minorar o belo, aqui eu saliento e proclamo, encontrei, após 53 anos, o objecto para o qual durante tanto tempo tinha guardado o espaço vazio, mas reservado e por isso sagrado e ocupado, na minha arca do tesouro, onde todos guardamos aquelas coisas que nos fazem valer a pena viver

    estas coisas são tão importantes que no juízo final será por essas coisas que seremos avaliados

    agora, porque sei que ele vai compreender que eu achei o que ele me mandou procurar, vou dizer ao Sandro Botticelli, mestre e amigo, vi, vi o (re) Nascimento de Vénus

    e sei que ele, chorando, mais pérolas, que juntarei às minhas, estas para te oferecer, são tuas e telas-ás no teu julgamento, pois foram inspiradas por ti, o Botticelli me dará um forte e rude abraço

    Obrigado, minha linda Princesa Samurai e minha Vénus.

    Aceitas uma lágrima feliz

    Beijos

    • Sara
      9 de dezembro de 2013 às 23:22

      lindo!

  4. anacanomeira
    9 de dezembro de 2013 às 09:29

    que banho delicioso e invejável. A sensação de liberdade deve ser única

Escreva um comentário

*