Como lidar com uma pessoa querida que tem um câncer?
Acabou de descobrir que um parente, um amigo ou o parceiro/a está com um câncer e não sabe como lidar com isso. É perfeitamente normal. Essa pessoa também está descobrindo como ela própria deve lidar com a descoberta da doença. Vai ser um aprendizado para cada um de vocês. E cada um reage de um jeito. Não existe fórmula mágica. No entanto, você quer ajudar da melhor forma que pode. Então vamos lá a algumas dicas. 1. A pessoa que descobriu precisa de espaço. Deixe que seja ela a escolher o momento de desabafar. Apenas esteja lá, disponível. Tente não tocar no assunto. Fale de outras coisas. Quando ela quiser ela vai falar. Lembre-se que você tem dois ouvidos e apenas uma boca e guarde as suas perguntas de curiosidade para quando a pessoa estiver mais à vontade com a doença. Depois até podem “brincar” com a situação;
2. Esteja presente mesmo que não diga nada. Leia um livro na sala, mesmo quando a pessoa está descansando no quarto. De vez em quando vá lá levar água. Controle as horas para ver se está na hora de comer. Não fique perguntando a toda a hora se precisa de algo. Seja proativo e faça com que a pessoa nem precise de pensar que precisa comer, por exemplo. Leve umas revistas, uma sopinha pronta, um mimo,…;
3. Evite falar de casos que conhece em que a pessoa sobreviveu ou faleceu. Todos conhecemos uma história e cada caso é um caso. Apresente este blog ;);
4. Evite frases como “vai correr tudo bem” se você não sabe como vai ser. A pessoa precisa saber que pode desabafar e ser verdadeira com você por isso seja positivo e anime mas não dê falsas esperanças;
5. Se a pessoa estiver fazendo “corpo mole” constantemente seja sério e leve-a para uma leve caminhada, anime-a, diga que ela precisa reagir, precisa passar uma maquiagem (se for mulher) e sair de casa. Respirar ar puro, ver gente, ver vida;
6. Se a pessoa tiver momentos de agressividade, não leve para o lado pessoal, seja compreensivo;
7. A fase em que a pessoa vai precisar de mais ajuda é depois do 3º ou 4º mês após o diagnóstico, quando já todos se afastaram e voltaram às suas rotinas. Ela vai estar mais fraca emocional e fisicamente e precisa de apoio. Se for muito independente, pode ser que não peça (mas precisa);
8. Não se martirize se fizer ou disser “a coisa errada”. Isso não existe. Ambos estão aprendendo e crescendo juntos;
9. Sempre que puder faça essa pessoa querida dar umas boas gargalhadas. Lembre-a que há uma vida boa esperando por ela e que esta vale a pena;
10. Faça companhia nas sessões de quimioterapia. Pelo menos leve e vá buscar. Ou reveze com outro familiar ou amigo. Nesta fase é muito importante nos sentirmos queridos e amados (o amor cura o coração e alma – a base de tudo);
11. Se essa pessoa for um fillho/a, eu sei, é antinatura. Nem sequer existe palavra no dicionário que defina o estado de um pai que perde um filho. Porque isso não pode acontecer e você vai fazer tudo o que pode para o salvar. Por isso dê força, se mostre presente, ajude nas tarefas. Faça a sua “canjinha” que só você sabe o tempero e dê o seu colo que só você sabe. E sempre de sorriso e força no rosto. Vocês nem imaginam como esses sorrisos nos dão força.
Lembre-se: é uma fase e ambos esperam que acabe rapidamente e bem. A medicina está super avançada e precisamos confiar nela. No entanto, ela não é suficiente. O amor e a energia que resulta dele são extremamente fortes e dão-nos uma força sobrenatural para enfrentarmos as mais duras batalhas. Devemos trocar muitas doses de amor. Dar e receber constantemente. Umas horas precisamos mais de receber e outras precisamos mais de dar. E esta é a hora da “sua pessoa” receber.
Acabei de descobri que estou com C.A no ovário e ta muito difícil p mim tenho 30 anos de idade.Minha mãe faleceu disso então estou apavorada sem planos.Me ajudem por favor.
Primeiro! Acredite do fundo do seu coração que existe um Deus que têm planos maravilhosos para você . Observe as beleza e a perfeição da natureza, pois é , o mesmo Deus que criou todas as belezas e perfeições na Terra é o seu Deus , que te fez e tem poder para transformar a sua vida !! Seja feliz , te desejo bençãos de cura!! Bj
Ola tenho 42 anos 1 filha de 5 anos nao tenho marido e tenho ca mama sei q e horrivel nao se desedpere leia sobre assista filmes aprenda o maximo sobre o q vc tem amelhor maneira de vencer o inimigo e conhece lo bjs e saude
Estou conhecendo uma pessoa e nesse processo ele descobriu q está doente… Ainda n sei como agir, tudo q sei eh q preciso confiar em Deus!
bom descobrir este site hoje,achei muito legal,estou passando por momentos dificeis,tenho duas amigas com diagnóstico de cancer e aguardo resultados de exames de um parente muito proximo.Estou sem força,sem palavras,oro muito tenho pedido muito a Deus o conforto pra eu ficar bem mas hoje quando descobrir que outara amiga esta na mesma situação tive vontade de morrer,tudo fica vago.Vou coninuar lendo os post e torcendo que tudo fica bem pra todos nós.
Tenho 36 anos e foi-me diagnosticado cancro da mama no final do ano passado, logo após o parto da minha 1ª filha. Escondi a notícia do resto da familia e amigos que só este ano souberam, mas se fosse agora teria falado mais cedo. No meu caso, alteraria os pontos 1 e 3 :
1. Preferia que as pessoas falassem mais comigo sobre a doença, não evitassem tanto esse assunto; quanto mais evitam, mais tabu se torna e isso não ajuda a encarar a situação como algo mais normal e não me motivava também a falar; o doente tem de se mostrar disponivel para falar mas as outras pessoas tb têm de demonstrar que querem falar sobre a doença e não mostrar que estão ainda mais assustadas que o próprio doente! Percebo que as pessoas não sabem como reagir mas uma boa forma de começar é lançar uma pergunta simples e aberta, não muito intrusiva mas que demonstre que estamos a perguntar sobre a doença: “tens reagido bem?” “está a correr tudo bem?” e deixar a pessoa responder conforme quiser. Logo se percebe se o doente está à vontade e quer falar do assunto e então conversar normalmente ou se quer evitar o tema e então aí sim dar espaço e mudar de assunto.
3. No meu caso aquilo que mais queria ouvir eram exactamente histórias de pessoas na mesma situação que eu, obviamente as histórias que correm bem; acho que conforta bastante saber que não estamos sozinhos na doença, sobretudo em idades mais jovens. E confortava-me bastante quando me contavam histórias semelhantes à minha, de amigos ou conhecidos próximos. Dava-me mais esperança e tornava a situação mais normal. Por isso acho que se devem contar sim os casos conhecidos mas apenas os que correram bem!
Excelentes conselhos.
Há aqui alguns que são exatamente o que fiz aquando da doença dos meus familiares.
Aprende-se e percebe-se muito sozinho, nestas situações.
Um beijinho, Vânia.