Para refletir #1

pensar “Era uma vez duas rãs que caíram numa tigela de creme. Imediatamente começaram a afundar; era impossível nadar ou boiar naquela massa espessa como areia movediça. No começo, as duas mexiam as pernas tentando inutilmente chegar à borda do recipiente. Só conseguiam espirrar creme para todos os lados sem sair do lugar, afundando mais. Sentiam que era cada vez mais difícil respirar. Uma delas falou: – Não adianta. É impossível sair daqui. Não consigo nadar neste líquido pegajoso. Já que vou morrer mesmo, para que prolongar a dor? Não vejo sentido em morrer extenuada por um esforço inútil. Então ela parou de bater as pernas e afundou de vez, literalmente engolida pela massa branca. A outra rã, mais persistente, ou talvez mais teimosa, disse a si mesma: – Não tem jeito! Não dá para sair daqui. Porém, já que a morte está chegando, vou lutar até ficar sem fôlego. Não quero morrer nem um segundo sequer antes da hora.
Ela continuou batendo as pernas sem sair do lugar, sem avançar um centímetro, por horas a fio. E assim, depois de tanto mexer a massa, o creme virou manteiga. A rã, surpresa, deu um pulo e foi patinando até a borda da tigela. E saiu coaxando alegremente de volta para casa. ” In “Histórias que me ensinaram a viver”, de Jorge Bucay Qual das rãs é você?

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5 Comentários to “Para refletir #1

  1. silvia carla chagas amoy
    5 de dezembro de 2013 às 17:30

    Desistir jamais , estou no terceiro cancer , e em nenhum momento pensei
    em desistir!

  2. Emili@
    4 de dezembro de 2013 às 19:07

    Vânia, já me senti como a 1ª rã., mas minha história tem sido de vitórias. Nunca quis morrer antes da minha hora. Então, por mais difícil que sejam as circunstâncias da vida, se o creme está te sufocando, não desanime. No final das contas tudo valerá a pena.

  3. Daniel Sarsfield
    4 de dezembro de 2013 às 15:11

    não tenho opção, sigo a minha linda e bela princesa samurai! Aprendi com ela.

  4. 4 de dezembro de 2013 às 13:56

    Vânia, sou propenso a sempre fabricar manteiga, rs…rs!
    Um abraço grande,
    Manoel

  5. anacanomeira
    4 de dezembro de 2013 às 09:12

    Esta história linda e fantástica simboliza todos aqueles que lutam até ao final, todos aqueles que mesmo sabendo que o fim está próximo nunca abandonam o seu barco. São os comandantes da sua vida.
    Parece-me que o Jorge Bucay divulga esta história, mas não tenho a certeza se é ele o autor.

    Bj

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