Um dia em Santo Domingo – República Dominicana Um dia em Santo Domingo – República Dominicana

Acabaram-se as férias e ficam as recordações. E estas são tão boas quanto as vivências em si. Afinal, o nosso corpo alimenta-se de experiências. E, o que experimentamos nas viagens e com novas culturas não tem tamanho mensurável.

O destino final era Guadeloupe, um arquipélago de ilhas francesas, no Caribe. No entanto, para chegar lá, precisamos ficar 1 dia e 1 noite em Santo Domingo, capital da República Dominicana. E, fica aqui um pouquinho da nossa experiência.minha vida comigo santo domingo

A República Dominicana é mais conhecida pelas suas praias, principalmente da área de resorts de Punta Cana. No entanto, como só tinhamos 1 dia, resolvemos explorar a capital e conhecer um pouco mais do primeiro local, do continente americano, onde Cristovão Colombo pisou! Onde estão: a 1a casa, igreja e hotel da América!

Santo Domingo é a maior cidade do Caribe (que tem 7mil ilhas), a primeira povoação da América e, é considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO. Tem, na sua constituição imensas influências, o que a torna mais interessante. Foi ocupada por Indios (como toda a América) mas todos foram mortos pelos Espanhóis. Durante 50 anos esteve abandonada pelos espanhóis, o que a fez estar à mercê dos piratas e de seus saques e maus tratos. Foi, durante um tempo, cedida a França, o que fez com que os escravos Haitianos, a dominassem, até ser tomada pela França novamente. E foi depois recuperada por Espanha. Depois foi ocupada pelo Haiti e assim esteve durante 22 anos. Santo Domingo passou a ser nação livre quando os Dominicanos expulsaram os Haitianos, em 1844. Mais tarde ainda surgiram mais revoluções e idas e vindas do domínio espanhol. Foi também ocupada pelos Americanos, já no séc. XX. Foi, em grande parte, destruída, por um furacão. Esteve sob comando de um ditador, durante 31 anos (durante este período chamou-se Ciudad Trujillo -nome do Ditador). Voltou a entrar em conflito com os Estados Unidos, que queriam ocupar a cidade e hoje é independente.IMG_0147

Esta história, com várias influências é o que torna a cidade interessante. Saber que cada pedra tem história e saber das curiosidades de cada recanto. Fora isto é uma cidade perigosa, suja e pobre, fora do circulo da “zona Colonial” (histórica). Os dominicanos têm orgulho da sua história e, qualquer pessoa, na rua, a conhece.

Adorei os artesãos e, não fosse o limite de bagagem e de estar ainda no inicio da viagem, teria trazido quadros e esculturas. A alimentação é a um preço acessível e muito saborosa. Com influências de vários países. Usam muito a mandioca e a banana. No café da manhã provei um prato típico que adorei: Mangú (banana verde semi-cozida e amassada com manteiga).

Sugiro que contrate um guia para passear pela cidade. Eles estão “aos montes”, em cada esquina e são credenciados pelo governo. O passeio dura cerca de 1h e custa US$25, o casal. Desta forma, além de conhecer cada “pedacinho” da “Zona Colonial”, fica a saber a história que está por trás, o que faz com que se torne muito mais interessante.

Pousada em que ficamos e que recomendo pela localização, simpatia, conforto e café da manhã: Casa Sanchez , através do Booking. e custou US$71/diária com mega café da manhã.

Veja abaixo algumas das fotos mais marcantes, tiradas pela lente e o olhar especial do maridão Rodrigo Roveri:

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