Dia Internacional da Mulher – Ser Mulher
Em 1975, oficialmente, as Nações Unidas (ONU) decretaram este dia como o Dia Internacional da Mulher, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, que foram ganhando melhores condições de vida, trabalho e direito ao voto.
Mas será que ainda somos as mesmas mulheres daquela época?! Os nossos direitos estão, legalmente, conquistados. No entanto, como é que você se vê na sociedade? Como é para você ser mulher? Tenho conversado com algumas familiares e amigas. Todas elas mulheres. Queria entender o que significa para elas ser mulher. Todas ficaram muito espantadas com a pergunta porque ainda não tinham parado para verbalizar o que pensam.
Multitarefas De uma forma ou de outra, todas concordaram com a afirmação da Ana. “A mulher, na generalidade, tenta manter o paradigma antigo de mulher: ser feliz no lar, a alimentar e a tratar das crianças e do marido e tentamos defender, em simultâneo, o novo papel (tradicionalmente masculino) de trabalhar fora de casa. Apesar da sobrecarga, a mulher gosta deste seu papel de super protetora, de super faz tudo, pois na realidade é ela que mantém a família e as relações entre todos. Mesmo trabalhando nunca deixa de estar presente.” Tal como diz a Cris, “pensar em mulheres no momento histórico atual é pensar na diversidade e na singularidade de cada uma das infinitas personalidades femininas que enfeitam o mundo e se revezam nos papeis de mãe, esposa, amante, intelectual, rata de academia, dona de casa, patroa, funcionária, executiva, hippie-chic, frágil, leoa…”. “Na verdade ser mulher hoje é o que sempre foi: ser filha de outra mulher, ser mulher de um homem, ser mãe de outras mulheres e homens. E nesta verdade ser multitarefas pois faz parte de nós sermos dotadas para fazer várias coisas em simultâneo e representar vários papéis em todos e em cada momento.”, fala a Sofia.
Independência A Sofia ainda vive com a frase que a avó uma vez lhe disse, há muitos e muitos anos atrás (shhhh…não vou revelar a idade de ninguém J ): “movimento de libertação da mulher? Erro filha. Este foi o movimento de escravização da mulher …e tu verás e viverás o mesmo”. E vive então entre a dicotomia semeada pela avó e a sensação de poder que tem como mulher: “tenho o poder de profissionalmente ser responsável, gerar qualidade, empregos, tenho o poder de contribuir ativamente para a autonomia da minha família, tenho o poder de decidir no âmbito pessoal, familiar, do meu país e do mundo. Poderosa porque tenho o poder mais belo de todos, a maternidade, o criar o futuro. Poderosa porque sou ativa e posso ser bela e doce e responsável.”
Criatividade e Atitude “Temos a capacidade de nos reinventar sempre… na cozinha, no amor, na estética, no trabalho, e isso faz com que a energia que nos transcende nos transforme dia a dia”, diz a Andrea. E ela ainda acrescenta que temos que ter “Atitude… atitude para com tudo, é a palavra chave da Mulher FELIZ!”
Feminilidade e Profissional “A Profissão me completa, mas o que mais percebo é o quanto é importante tentar equilibrar a profissão com a feminilidade, que também inclui ser namorada, esposa e mãe. “, disse-me a Dani. “Não bastaria pra mim me tornar só mãe, ou só esposa. Adoro poder ajudar as pessoas através da minha profissão e me cuidar também! Hoje ser mulher, pra mim, é ser empreendedora com a própria vida! Uma outra amiga quer ser mãe. No entanto, ela vive com o constante dilema de estagnar na carreira. Ela sente uma “limitação porque os cargos de chefia ainda são maioritariamente para os homens. E o facto de podermos vir a ser mães, de querermos ser mães, nos cria obstáculos na progressão da carreira profissional. Por outro lado, também se sente livre “porque podemos gozar mais a nossa juventude e não ter de abdicar de tudo o que queremos fazer com “medo do que possam pensar”. “Tornar-se mulher é se contemplar, buscar sentido na feminilidade, ter consciência corporal e libertar-se de valores que podem ser fundadores para algumas mulheres e sem base alguma para outras.” Conclui a minha amiga Cris. E para você, o que é SER MULHER? As palavras da Cris ditam mas, no fundo, é o que todas desejamos umas às outras:
“Feliz dia da Mulher para você que busca a mulher de verdade que mora aí em você! Exerça seu personagem e seja feliz MULHER!!!” ” Que nada nos defina, Que nada nos sujeite, Que a liberdade seja nossa própria essência ” Simone de Beauvoir
Em 1975, oficialmente, as Nações Unidas (ONU) decretaram este dia como o Dia Internacional da Mulher, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, que foram ganhando melhores condições de vida, trabalho e direito ao voto.
Mas será que ainda somos as mesmas mulheres daquela época?! Os nossos direitos estão, legalmente, conquistados. No entanto, como é que você se vê na sociedade? Como é para você ser mulher? Tenho conversado com algumas familiares e amigas. Todas elas mulheres. Queria entender o que significa para elas ser mulher. Todas ficaram muito espantadas com a pergunta porque ainda não tinham parado para verbalizar o que pensam.
Multitarefas
De uma forma ou de outra, todas concordaram com a afirmação da Ana. “A mulher, na generalidade, tenta manter o paradigma antigo de mulher: ser feliz no lar, a alimentar e a tratar das crianças e do marido e tentamos defender, em simultâneo, o novo papel (tradicionalmente masculino) de trabalhar fora de casa. Apesar da sobrecarga, a mulher gosta deste seu papel de super protetora, de super faz tudo, pois na realidade é ela que mantém a família e as relações entre todos. Mesmo trabalhando nunca deixa de estar presente.” Tal como diz a Cris, “pensar em mulheres no momento histórico atual é pensar na diversidade e na singularidade de cada uma das infinitas personalidades femininas que enfeitam o mundo e se revezam nos papeis de mãe, esposa, amante, intelectual, rata de academia, dona de casa, patroa, funcionária, executiva, hippie-chic, frágil, leoa…”. “Na verdade ser mulher hoje é o que sempre foi: ser filha de outra mulher, ser mulher de um homem, ser mãe de outras mulheres e homens. E nesta verdade ser multitarefas pois faz parte de nós sermos dotadas para fazer várias coisas em simultâneo e representar vários papéis em todos e em cada momento.”, fala a Sofia.
Independência
A Sofia ainda vive com a frase que a avó uma vez lhe disse, há muitos e muitos anos atrás (shhhh…não vou revelar a idade de ninguém J ): “movimento de libertação da mulher? Erro filha. Este foi o movimento de escravização da mulher …e tu verás e viverás o mesmo”. E vive então entre a dicotomia semeada pela avó e a sensação de poder que tem como mulher: “tenho o poder de profissionalmente ser responsável, gerar qualidade, empregos, tenho o poder de contribuir ativamente para a autonomia da minha família, tenho o poder de decidir no âmbito pessoal, familiar, do meu país e do mundo. Poderosa porque tenho o poder mais belo de todos, a maternidade, o criar o futuro. Poderosa porque sou ativa e posso ser bela e doce e responsável.”
Criatividade e Atitude
“Temos a capacidade de nos reinventar sempre… na cozinha, no amor, na estética, no trabalho, e isso faz com que a energia que nos transcende nos transforme dia a dia”, diz a Andrea. E ela ainda acrescenta que temos que ter “Atitude… atitude para com tudo, é a palavra chave da Mulher FELIZ!”
Feminilidade e Profissional
“A Profissão me completa, mas o que mais percebo é o quanto é importante tentar equilibrar a profissão com a feminilidade, que também inclui ser namorada, esposa e mãe. “, disse-me a Dani. “Não bastaria pra mim me tornar só mãe, ou só esposa. Adoro poder ajudar as pessoas através da minha profissão e me cuidar também! Hoje ser mulher, pra mim, é ser empreendedora com a própria vida! Uma outra amiga quer ser mãe. No entanto, ela vive com o constante dilema de estagnar na carreira. Ela sente uma “limitação porque os cargos de chefia ainda são maioritariamente para os homens. E o facto de podermos vir a ser mães, de querermos ser mães, nos cria obstáculos na progressão da carreira profissional. Por outro lado, também se sente livre “porque podemos gozar mais a nossa juventude e não ter de abdicar de tudo o que queremos fazer com “medo do que possam pensar”.
“Tornar-se mulher é se contemplar, buscar sentido na feminilidade, ter consciência corporal e libertar-se de valores que podem ser fundadores para algumas mulheres e sem base alguma para outras.” Conclui a minha amiga Cris.
E para você, o que é SER MULHER?
As palavras da Cris ditam mas, no fundo, é o que todas desejamos umas às outras: “Feliz dia da Mulher para você que busca a mulher de verdade que mora aí em você! Exerça seu personagem e seja feliz MULHER!!!”
” Que nada nos defina,
Que nada nos sujeite,
Que a liberdade seja nossa própria essência “
Simone de Beauvoir
adorei do comentario de hoje…
Feliz dia da mulher e que cada uma, guerreira à sua maneira, se complete e que seja feliz!