Receber a notícia que se tem um câncer é um dos maiores medos das pessoas hoje em dia. A doença tomou uma proporção quase epidémica. Chegamos num ponto em que todo o mundo, de alguma forma, está ligado à doença. Seja através da própria experiência, seja através de um familiar ou através de alguém conhecido. É o “mal do século”, o mal da sociedade moderna e que vive constantemente acelerada.

Sendo assim, para além de nos preservarmos (dicas AQUI) podemos diminuir o poder da palavra “Câncer”.  Não da doença mas da palavra!

Quando descobri que tinha um câncer de mama,  achei que fosse mentira. Um diagnóstico errado foi a primeira conclusão. Não queria admitir que o “monstro” me tivesse atacado. Parecia até meio vergonhoso. Na primeira semana eu nem dizia “tenho um câncer”. Dizia: “tenho um tumor. E sim, é um câncer”. O tumor era um câncer mas eu não o tinha….coisas que só a psicologia explica!

Comecei então fazendo um exercício que me ajudou bastante. Comecei praticando a seguinte frase, sozinha: “Eu tenho um câncer de mama”!

• 1º dizia para dentro;
• 2º comecei a dizer baixinho (sempre sozinha) e dava pequenas risadinhas…parecia que eu estava brincando comigo própria;
• 3º passei para frente do espelho e, com caras e bocas, dizia a frase;
• 4º já conseguia dizer em voz alta, a outras pessoas! (foi aqui que comecei a partilhar a minha condição)

Foi um processo. No final já conseguia dizer, meio brincando, para deixar mais leve a situação: “Eu sou câncer (signo), com ascendente em câncer e tenho um câncer (doença)!” Só assim consegui tirar poder à palavra para me poder concentrar na minha cura, como quem se cura de uma gripe! Aqui iniciei o processo de cura, através da minha mente. Amém!

Nota – Se precisar de ajuda para lidar com o câncer (seu ou de alguém que você ama), criar ou recriar o seu bem estar mental e emocional, fale comigo.

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