Como nos vemos nos nossos sonhos?
Desde que descobri o câncer, até meados da quimioterapia, eu não me via nos meus sonhos. Não sei como eu era. Se tinha os cabelos compridos, curtos, careca, se era a “Vicky” (peruca comprida) ou a “Mia” (peruca Chanel) ou se usava lenço. Não sei. Simplesmente eu era apenas uma observadora espiritual, uma presença no meu sonho, cuja parte de cima da minha cabeça era desconhecida. Foi assim durante meses a fio.
Em Outubro, quando começaram a aparecer os primeiros “cabelitos” na minha careca, os meus sonhos mudaram de figura. Eu deixei de ser apenas uma observadora dos meus sonhos para passar a ser uma participante. Conseguia (e consigo) me ver de vários anglos. Até de costas. Não consigo ver muitos detalhes mas consigo ver um muito importante…tenho cabelo. Ele nunca tem o mesmo comprimento, de sonho para sonho. Por vezes é mais longo, por vezes mais curto. Mas sempre me surpreendo com o tamanho pois ele cresce da noite para o dia e parece real. De repente posso fazer um rabo de cavalo ou posso sacudi-lo. Sinto-o tocar nas costas. Prendo com um lápis. Enfio os dedos, e passo o cabelo entre as mãos. Posso cheirá-lo.
Depois acordo, com uma sensação boa. Ponho as mãos na minha cabeça. Oh! Era um sonho, um sonho Freudiano. Fico um pouco desiludida mas sei que ele vai crescer. Já já!!:)
Desde que descobri o câncer, até meados da quimioterapia, eu não me via nos meus sonhos. Não sei como eu era. Se tinha os cabelos compridos, curtos, careca, se era a “Vicky” (peruca comprida) ou a “Mia” (peruca Chanel) ou se usava lenço. Não sei. Simplesmente eu era apenas uma observadora espiritual, uma presença no meu sonho, cuja parte de cima da minha cabeça era desconhecida. Foi assim durante meses a fio.
Em Outubro, quando começaram a aparecer os primeiros “cabelitos” na minha careca, os meus sonhos mudaram de figura. Eu deixei de ser apenas uma observadora dos meus sonhos para passar a ser uma participante. Conseguia (e consigo) me ver de vários anglos. Até de costas. Não consigo ver muitos detalhes mas consigo ver um muito importante…tenho cabelo. Ele nunca tem o mesmo comprimento, de sonho para sonho. Por vezes é mais longo, por vezes mais curto. Mas sempre me surpreendo com o tamanho pois ele cresce da noite para o dia e parece real. De repente posso fazer um rabo de cavalo ou posso sacudi-lo. Sinto-o tocar nas costas. Prendo com um lápis. Enfio os dedos, e passo o cabelo entre as mãos. Posso cheirá-lo.
Depois acordo, com uma sensação boa. Ponho as mãos na minha cabeça. Oh! Era um sonho, um sonho Freudiano. Fico um pouco desiludida mas sei que ele vai crescer. Já já!!:)
Com ou sem cabelo, liso ou carcoleta o importante és tu., mas… não haja dúvida que os sonhos são algo de maravilhoso que nos põe a pensar, a refletir sobre nós mesmo e sobre as nossas importâncias claras e escondidinhas.
Viva aos sonhos que regularizam a realidade!
Pois vai, e bem depressa. E lindo.
Claro que sim, minha querida e linda princesinha samurai.O teu cabelo vai nascer, ainda mais lindo e mais forte. Mas nós gostamos de ti com ou sem cabelo, é igual.
Vânia, que coisa boa ir acompanhando essa sua caminhada. Você é um amor de pessoa.
Um abraço grande,
Manoel