Como é que a nossa alimentação influencia os nossos genes?

Você já se questionou alguma vez porque é que você e a sua amiga (ou parceiro), comem as mesmas coisas, têm o mesmo estilo de vida, mas experimentam diferentes resultados de saúde?

Descobrir os alimentos que despertam os meus “genes bons” e adormecem os meus “genes ruins” é como descobrir o “Santo Graal” da minha saúde. Ter saúde, para mim, não é apenas não ter doenças. Ter saúde é viver os meus dias, de manhã à noite, com energia, disposição, bem estar e sensação de alegria e plenitude. Sentir que estou no meu melhor. Não me importa quantos anos mais vou viver contando que os viva bem, na minha plenitude máxima.

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Nos últimos meses do ano passado e primeiros deste ano não estava me sentindo assim, além de ter experimentado uma perda de cabelo maior que o normal e por mais de 6 meses. Já estive careca uma vez e bastou (por conta da quimioterapia). Além da perda de cabelo, sem causa aparente, tinha manchas na barriga, estofamento abdominal, leves enjoos e muita retenção de líquidos. Estes sintomas e os meus estudos cada vez mais fundos em Epigenética e Nutrigenômica me fizeram ir atrás de mais informações que me explicassem porque é que eu estava me sentindo assim. Se eu tinha uma rotina saudável há já algum tempo na minha vida, porque estavam acontecendo coisas estranhas comigo? Quando nos conhecemos muito bem, percebemos as mais ténues diferenças no nosso bem estar. Quando não nos conhecemos, vivemos assim, sem nem repararmos em leves desconfortos e nos conformamos que “somos assim”. Descobri então o exame de  intolerâncias alimentares e o Exame genético iGenesis* (para nutrição) e o FitSport (para atividade física e falarei numa outra oportunidade dele, no meu IG e no FB) da DF Médica Brasil. Descobri outros, mas este era, na época, o mais detalhado e que me parecia dar as respostas que eu buscava.

O exame iGenesis* mostra a relação da genética com a nossa alimentação de forma a personalizarmos o que colocamos para dentro do nosso corpo, em que proporção e em que horários. Inclusive, quais as melhores combinações para perda de peso com saúde. Este exame comprova que “dieta da moda” não é a mais adequada e que devemos dar uma olhadinha no que os nossos genes estão nos indicando. Por exemplo, apesar de inúmeros estudos indicarem a Dieta Cetogênica como a maior aliada do combate câncer, pode não ser a mais adequada para todos. No entanto, através da Nutrigenômica e Nutrigenética podemos saber qual a dieta mais adequada para cada um de nós, geneticamente.

Para mim, a cetogênica é prejudicial pois não metabolizo bem as proteínas (nem os carboidratos, já agora). A minha maior fonte de alimento deve vir das gorduras. Devo comer muitos vegetais e frutas, mas nunca de manhã. Por conta disso tomar o tão aclamado suco verde de manhã não é o mais adequado para mim. E, há quase 4 anos que era o meu desjejum favorito. Outra questão muito importante é que descobri que, geneticamente, tenho uma alta tendência à inflamação e uma capacidade média detoxificante (capacidade média de eliminar a acumulação de toxinas). Por isso tenho que ter uma vida regrada, leve, sem “tranqueira”, suplementar antioxidantes e à base de orgânicos. E explica também porque a minha doença se manifestou num câncer. E descobri várias coisas maravilhosas também que me permitiram fazer pequenas mudanças na minha alimentação diária.

Por exemplo, metabolizo muito bem a  frutose (posso comer várias frutas ao mesmo tempo), não tenho tendência a ganhar gordura visceral, nem a ter colesterol alto, nem a diabetes, metabolizo muito bem todas os minerais e vitaminas que o exame testa (exceto a A e por isso preciso suplementar) e preciso também ter cuidado com o sódio, entre outras coisas. Outro exemplo é que não devo comer proteína animal nem de manhã nem à noite. Devo substitui-la por proteína vegetal.

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Como disse acima, para mim foi como descobrir o “santo graal” da minha saúde. O exame, por si só, não faz magia. Ele dá-nos indicações e depois, com a ajuda de um nutricionista, fazemos os ajustes. A partir daqui vem a nossa parte com as escolhas diárias que fazemos. A informação é um grande poder.

Imagine se, quando um bebe nasce fizer um exame como este? Podemos saber logo se tem intolerância à lactose (meu caso), ao álcool, ao sódio, predisposição para alguma doença grave (como celíaca, diabetes, colesterol alto, gordura visceral, …), se não metaboliza alguma vitamina ou mineral.… Vai poupar o bebe e a mãe de sofrimentos iniciais e as escolhas da criança já vão ser baseadas nas melhores opções para a genética dela. E isto, sem peso algum. Ou seja, os hábitos saudáveis (pessoais) são aprendidos logo desde cedo. E, a probabilidade de ter que lidar com as dificuldades de mudanças de hábitos ao longo da vida adulta torna-se mais baixa.

A informação genética é cerca de 30% e os restante 70% são comportamento. No entanto, termos a informação é 1/3 do caminho para não cairmos no erro de entrarmos em “modas” que podem ser nocivas para a nossa saúde. Desta forma, podemos fazer escolhas muito mais conscientes e adequadas.

Más escolhas podem nos fazer desenvolver doenças que, geneticamente, não tínhamos predisposição. Ter a informação dos nossos genes e seus polimorfismos não é um “vale” para más escolhas mas sim uma carta para escolhermos o que é mais adequado para nós, seres únicos, diferentes da amiga. O futuro da saúde e do bem estar, a meu ver, passa pela nutrição personalizada, entre outras avaliações pessoais (o ambiente que a pessoa vive, relacionamentos, gostos pessoais, gerenciamento de estresse, intolerâncias alimentares, etc.) através da Nutrigenômica (estudo de como os compostos dos alimentos atuam na modulação da expressão dos genes) e da Nutrigenética (estuda o efeito da variação genética na interação entre dieta e doença, com a identificação dos genes responsáveis por diferentes respostas na dieta). Elas explicam por que 2 pessoas experimentem diferentes resultados de saúde, embora tenham dieta e estilo de vida semelhantes.

Fiz estas mudanças há 6 meses e logo após 2/3 meses já senti diferenças no meu bem estar. Esperei este tempo para contar aqui pois queria realmente testar no meu corpo. Se você está preparada para fazer mudanças na sua rotina, sugiro fazer um exame como este (através da colheita da saliva). No entanto, se não está e prefere não saber para não sentir algum tipo de culpa ou frustração por não cumprir o que indica a sua genética, então não faça neste momento. Ter informação é ter poder. Mas precisamos saber o que fazer com ele. Todos nós temos o nosso momento. Respeite. O equilíbrio emocional é um fator demasiado importante e que temos que ter SEMPRE em conta nas nossas escolhas.

Para fazer o exame e/ou esclarecer dúvidas: Envie e-mail diretamente para a DF Médica: financeiro@dfmedica.com.br A minha sugestão é enviar o e-mail com o seu CEP e eles dizem qual é o profissional (Nutricionista ou Médico) na sua região que pode colher o seu DNA (saliva). A recolha não tem custo algum.

Beijinhos e uma ótima saúde,vania castanheira*O iGenesis analisa Metabolismo das Proteínas, Metabolismo dos Carboidratos, Metabolismo dos Lipídios Perfil Nutricional, Resposta à Redução Calórica, Recuperar Peso Fatores Emocionais e Comportamentais, Resposta à Atividade Física, Metabolismo da Vitamina A, Metabolismo da Vitamina B6, Metabolismo da Vitamina B9, Metabolismo da Vitamina B12, Metabolismo da Vitamina C, Metabolismo da Vitamina D, Metabolismo da Vitamina E, Sensibilidade a Álcool, Sensibilidade à Cafeína, Sensibilidade ao Sódio, Sensibilidade ao Níquel, Metabolismo do Ferro, Intolerância à Lactose, Sensibilidade à Frutose, Predisposição a Doença Celíaca, Metabolismo dos Carboidratos e Predisposição a Hiperglicemia, Metabolismo dos Lipídios e Predisposição a Hipercolesterolemia, Predisposição a Gordura Visceral, Predisposição à Síndrome Metabólica, Capacidade Antioxidante, Capacidade Desintoxicante e Índice DETOX.

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7 Comentários to “Como é que a nossa alimentação influencia os nossos genes?”

  1. Wilson de Araujo Filho
    6 de novembro de 2018 às 13:41

    Gostaria de saber se poderia recomendar algum local para fazer estes exames(intolerância alimentar, IGenesis e FitSport) aqui na cidade do Rio de Janeiro ou Niterói, que é onde eu moro. Grato por dividir estes conhecimentos conosco.

  2. Vania
    2 de fevereiro de 2018 às 15:04

    Ola! Vc sabe me informar se em Uberlândia MG consigo fazer os exames de intolerâncias e genetico referente a alimentação… Obrigada!!!

    • 5 de fevereiro de 2018 às 16:52

      Ola vania,
      sim. Entre em contato pelo email que coloquei no artigo, informe seu CEP e eles informam o profissional mais perto de voce para realizar o exame genetico. Quanto às intolerâncias tem que procurar junto de um nutricionista.
      beijinhos

  3. Maria Joao Fernandes
    12 de dezembro de 2017 às 19:12

    Sabe onde posso fazer esse teste em Portugal? Tive cancro da mama Her2 em 2014 e acho que esse teste seri muito util.
    Obrigado

    • 13 de dezembro de 2017 às 10:37

      Olá Maria João,
      o mais perto em Portugal é em Itália, onde é a sede da empresa. Entrei em contato com eles pois gostaria que a minha família também fizesse e eles podem enviar o kit para a sua residência e depois envia de volta. Envie um e-mail para este Sr. e, de preferencia em inglês (ou Italiano ou Espanhol). Se não tente em Portugues mesmo. Foi ele que me informou deste procedimento: maurizio.predieri@dfmedica.it
      Beijinhos e boa sorte

      • Maria Joao
        13 de dezembro de 2017 às 15:01

        Obrigado Vania, vou enviar mail”
        Beijinho e um Feliz Natal
        Maria Joao

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