O poder de um hábito!

Todos nós queremos mudar algo em nossas vidas. Por vezes parece mais fácil encontrarmos força ou motivação para mudarmos as grandes coisas. No entanto, as que nós apelidamos de pequenas, como os hábitos, acabam ficando para depois (para a segunda-feira ou para o mês seguinte, ou para quando “esta fase deste projeto estressante terminar”, por exemplo). E, esse depois,…não chega.

Falo por experiência própria (comigo, com os emails que recebo e com os meus clientes), claro, e pelo que tenho aprendido sobre o poder desta palavra: o hábito!

Podemos estar determinados que uma mudança é necessária e decidimos mudar um hábito antigo no nosso comportamento (pode ser compulsão alimentar, ser sedentário, deixar de fumar, pular refeições, poucas horas de sono, não parar para comer, excesso de ingestão de açúcar, etc). Aparentamos estar motivados para a mudança e lutamos para que o certo hábito/comportamento nunca mais ocorra.

No entanto, em pouco tempo, quando surge o Gatilho (aquele clique que faz com que o nosso cérebro entenda que pode entrar em modo automático e escolher qual hábito é o mais adequado para usar) e/ou a Rotina e queremos muito sentir a Recompensa, nos desapontamos porque aquele hábito voltou…neste momento não ficamos somente desapontados com o hábito mas pior, conosco mesmos, com a nossa “falta de força de vontade”. Olhamos para a mudança do hábito como uma decisão, um evento, ao invés de olharmos para ele como um processo. E por isso, esmorecemos…Acabamos por dar voz ao nosso critico interno que acha que estamos tendo uma falha no carácter.

Não subestime o poder do hábito!

Não é apenas uma questão de força de vontade ou de carácter. Quando adotamos um novo comportamento, existem caminhos neurais que se estabelecem no nosso sistema nervoso relacionados a este comportamento. A Neurociência diz-nos que os nossos hábitos são, em parte, psico-fisiológicos. Os nossos corpos, tal como as nossas mentes, têm o hábito de reagir de determinada forma, por isso, mudar um hábito não é tão simples como fazer uma resolução de ano novo.

Seguem algumas dicas para mudar um hábito na sua vida (mesmo que queira alterar mais, comece devagar, um a um):

  1. Seja paciente. Estudos dizem que precisamos de 180 dias para realmente abandonarmos um hábito antigo e adotar um novo (e não apenas 21);
  2. Ao invés de simplesmente esquecer o hábito antigo, substitua-o por outro que queira adotar. Crie uma nova rotina. Assim o caminho que é estabelecido na nossa rede neural é aproveitada e há menos riscos de “vingar” mais rapidamente (diz a Neurociência);
  3. Escolha uma nova recompensa através de uma nova rotina (seja ela física, como as endorfinas ou mental) – por exemplo se quiser emagrecer, escolha o par de calças que vai colocar quando conseguir atingir o peso que quer;
  4. Não se martirize porque acabou por “ir” ao antigo hábito. Seja compassiva com você mesma e celebre porque você reparou, tomou consciência da situação e pode altera-la, numa próxima;
  5. Mude um hábito de cada vez;
  6. Crie uma estrutura física (lembretes, uma lista,…) que a ajude a lembrar quais são os novos hábitos que quer adoptar;
  7. Use a força de vontade para criar as Estruturas que levam a instalar Rotinas e não para mudar os hábitos (não se desgaste emocionalmente) – foque nas estruturas e nas novas rotinas;
  8. Envolva os outros nos seus objetivos: avise a familia, colegas, amigos que você está trabalhando para mudar alguns hábitos. Se se sentir à vontade, peça a algumas pessoas que “cobrem” você algum resultado especifico para que você também se envolva mais no processo de mudança;
  9. Fale com um Coach. Trabalhar com um coach vai permitir que tenha alguém que o ajude: a esclarecer que comportamentos realmente quer mudar e o que a motiva a fazer isso; a dar suporte no processo e a ter alguém que lembre a sua responsabilidade sobre aquilo que você se propôs a fazer para mudar os hábitos. (se quiser saber mais como um Coach pode ajudar você a conseguir novos hábitos, clique aqui)

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Cada pessoa tem a sua forma única de passar pelo processo de mudança. Não existe uma receita universal por isso experimente o que funciona para você. Se achar que estas dicas fazem sentido para você, experimente e compartilhe. Elas sã0 baseadas na Neurociência, na Psicologia, na programação Neurolinguística e na minha experiência (pessoal e profissional). 😉

Boa sorte!

Fontes de consulta para este post: Palestras, workshops e livros de Michael Arlosky (Psicólogo e CEO do Real Balance Global Wellness Services), Dr. David Rock (Diretor do Neuroleadership institute) e do Jornalista Charles Duhigg.Livro_MinhaVidaComigo_Venda-02
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