E se a nossa mente for o nosso melhor remédio?

Com a experiência do câncer, tudo o que estudei e vivenciei, aprendi que Corpo e Mente estão conectados mesmo sem que nos apercebamos. Tudo o que acontece no universo mental necessariamente deixa sinais no físico. Se estamos deprimidos, não é só a nossa cabeça que sofre. Ficamos deprimidos por inteiro: o cérebro, a pele, o estômago, o fígado, etc…ficam tristes.

Sabe aquele aperto no estômago?! A angústia de um momento ruim ou as “borboletas” quando estamos apaixonadas….A mente sente e o nosso físico reflete. A nossa inteligência e a respiração, são 2 ferramentas que ajudam a estabelecer este equilíbrio entre os nossos pensamentos e o nosso corpo físico.

A forma como lidamos com as nossas experiências, sejam as tristezas, as alegrias, os rápidos momentos traumáticos, as longas horas sem fazer nada em especial, as horas mais atarefadas, etc..… fazem a diferença. E Isto pode-nos trazer saúde ou alguma doença. As duas energias opostas andam sempre acompanhadas.meditar todos os dias

Uma ferramenta que me deu poder foi aprender a meditar. Todos os dias entre 10 e 20minutos, fecho os meus olhos, respiro profundamente durante 1 minuto e começo a “falar”, mentalmente o meu mantra. Os pensamentos vêm mas não lhes dou importância e eles seguem caminho. Focar num mantra ajuda-me a ter esta organização mental e a paz que preciso para continuar.

Vejam este video (espetacular) abaixo, de 6minutinhos, narrado pelo Morgan Freeman e com a participação do Dr. Herbert Benson do Instituto Benson-Henry de medicina da mente e do corpo, em Boston:

vania castanheira

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6 Comentários to “E se a nossa mente for o nosso melhor remédio?”

  1. TALITA ROSA STRASBURG
    23 de junho de 2015 às 14:05

    Olá Vania, tudo joia? Conheci seu blog por meio da revista claudia. Simpesmente amei. é um tapa na cara de uma pessoa como eu, que tenho saude fisica, mais enfrenta baixa auto-estima por estar gorda e desanimada……Leio muito sobre alimentação saudavel. Quero ter essa alimentação para mim e minha familia. Mais sem um acompanhamento e uma orientação, fica confuso,não sei por onde começar, parece tão fácil, mais não acho.Sem glutem, lactose, sal,oleo…Voce poderia dar exemplos de cardapios, sugestões? Parabéns pelo maravilhoso exemplo de vida. Saude é o que te desejo. Um beijão.

  2. Albino Silva Tramujas
    18 de junho de 2015 às 20:56

    Boa noite Vânia, conheci seu blog através da revista Claudia, achei muito importante, também estou passando por um câncer diferenciado chamado de Neuro Endócrino, que manifestou-se na próstata, fiz 4 seções de Quimio que duravam três dias cada uma e 30 seções de radio. Na primeiro quimio entrei numa depressão profunda que durou quase seis meses, ainda sinto alguns sintomas. Na radio não tive nenhum sintoma, o que foi uma coisa muito boa. Estou aguardando para fazer os exames no final do mês para saber o resultado do tratamento. Estou a disposição para contar toda essa minha história que foi muito complicada em função da depressão. Como você diz acima”as longas horas sem fazer nada” já achei a sugestão da meditação, vou procurar desenvolver. Um abraço e muito obrigado pela ajuda que você proporciona.

    • 22 de junho de 2015 às 14:59

      Olá Albino, boa tarde. Muito obrigada pela sua mensagem. Será mais do que um prazer receber a sua história. Você pode enviar para vania@minhavidacomigo.com ? Depois eu devolvo com alguma pergunta, se achar necessário e solicitando fotos, se não se importar.

      Um grande beijinho e espero que encontre valor na meditação. Tem me ajudado muito a conectar aqueles “fiozinhos” que parecem ficar meio perdidos na conexão da nossa mente com o nosso corpo,
      Vânia 😉

  3. Joana Maria
    18 de junho de 2015 às 09:52

    Olá Vânia, estou começando a radioterapia, terminei as quimios. Quero começar a praticar alguma atividade física, como gosto de dançar pensei na zumba, o que acha? Como se sentiu na época da radioterapia?
    Abraço,
    Joana

    • 22 de junho de 2015 às 15:02

      Olá Joana, tudo bem?
      Pelo jeito sim…quando começa a radioterapia estamos super pertinho do final de tudo e começamos a ganhar mais forças. Os nossos músculos começam a renascer e a nossa cabeça a ficar mais “espertinho”. :)
      Cada pessoa reage de um jeito mas o que posso sugerir é que experimente. Na época da radioterapia comecei a fazer museulação para reavivar os meus músculos que estavam mais para pudim e gelatina. Não tinha muita força. mas dançar é das melhores coisas da vida. Experimente a Zumba mas não se sinta frustrada se não aguentar até ao final. Respeite o seu corpo. É só uma fase e ele está em recuperação. E no mais: divirta-se! É o melhor que podemos fazer :)

      Beijinhos,
      Vânia

      • Joana Maria
        11 de julho de 2015 às 19:00

        Olá Vânia, desde já quer agradecer pela atenção e carinho com que nos responde! Sobre a musculação tenho um catéter implantado, li que você também tinha um. Podemos fazer exercícios mais pesados com ele? Fico com receio de levantar peso ou algo parecido…
        Bjim
        Joana

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