O que realmente precisamos para nos sentirmos bonitas?
O que realmente faz com que nos sintamos bonitas? É o sapato “carésimo” da vitrine? A roupa de grife? E, para além disso, será que nos sentimos bonitas o tempo todo? Será que a Gisele Bundchen se sente bonita o tempo todo?! Ou será que me vou sentir realmente bonita quando atingir o “corpo perfeito”?
Foi por pensar em todas essas questões que decidi escrever…aliás, decidi pedir a uma psicóloga que escrevesse sobre este assunto que atormenta tanto nossas cabeças e nosso dia dia. Quem nos vai falar um pouquinho sobre isso é a Psicóloga Leticia de Oliveira, Especialista em Análise do Comportamento.
“Nossa auto estima começa a ser desenvolvida na infancia. Pais que elogiam seus filhos acabam ajudando e muito na forma como eles vão se ver na idade adulta. Em contrapartida pais críticos e exigentes contribuem para a formação de pessoas inseguras e com auto estima baixa. Isso porque começamos a nos enxergar pelos olhos dos nossos pais. Nao temos consciência física de nós mesmos. O que vemos é baseado na forma como eles nos veem.
E depois? E como ficam as coisas na idade adulta?
A auto estima, diferente do que se pensa, não tem a ver somente com a imagem. A imagem ajuda, claro, mas muitas pessoas que enxergamos como lindas e elegantes não se enxergam assim.
Auto estima é consequência de amor próprio e não apenas de moda. A moda auxilia a parte de fora, mas é a parte de dentro que acaba realmente refletindo para o mundo.
Temos auto estima quando escolhemos o que gostamos e vivemos daquilo; temos auto estima quando sabemos dizer “não”; temos auto estima quando arriscamos e quando sentimos que somos capazes; quando trabalhamos com o que gostamos e quando somos amados pelas pessoas que amamos.
Outra coisa importante a ser destacada é: auto estima não é estável e por isso pode ser melhorada ou piorada. Tudo vai depender do seu comportamento e das suas escolhas.
Auto estima é como um musculo. Precisa ser constantemente exercitada.
E você? Como esta sua auto estima? Vai fazer o que para melhora-la?”
E agora que você sabe que uma grande parte depende de você? Aproveite o fim de semana para pensar como anda a sua autoestima.
Beijinhos,
Vânia