Queria ser um homem do RenascimentoQueria ser um homem do Renascimento

Inicio de ano não é só época de férias. Todos acabamos por refletir um pouco sobre o que vivemos no ano anterior e o que queremos de nós para o novo ano que começa. Temos sempre a tendência de começarmos por analisar o que fizemos de errado e o que queremos melhorar.

Este ano resolvi fazer diferente. Começar por analisar o que eu tenho de melhor e aperfeiçoar. Isto é, fazer valer as minhas qualidades e utliza-las a meu favor. Quanto aos defeitos? Danem-se! Todos temos os nossos e eu acredito que se toda a gente se preocupasse mais em melhorar as qualidades, rapidamente os defeitos perderiam importância.

Tenho vindo a pensar muito sobre o que eu gosto de fazer. Seja profissionalmente ou como hobbies. E, a bem dizer da verdade, eu sou uma pessoa polivalente. Adoro imensas coisas e realmente tento fazer de tudo um pouco, alimentando as minhas capacidades profissionais no que eu já faço. Gosto de variar e de aprender. Gostaria de fazer, pelo menos, mais 3 cursos superiores. Uma coisa que aprendi este ano, na minha formação em Coaching, é que eu sou uma amante do aprendizado. Sou sedenta por conhecimento e adoro investigar. Aprender cada vez mais, sobre os mais diversos assuntos. Será este o motivo de ter começado pelo Jornalismo?!

O que é certo é que, neste momento, para além de Jornalista, Coach, Escritora, Blogueira e (com uma passagem como) Administradora, eu estudo: Psicologia, Nutrição, Culinária Funcional, Bioquímica, Sociologia, Antropologia,…e há muito mais áreas que quero explorar. Só me falta tempo…Quero conhecer o mundo, conhecer culturas, saber como vivem e o que significa para elas a felicidade, quero experimentar vários esportes e ver o efeito que cada um tem em mim…nos músculos e na cabeça! Quero mais! E se os Homens do Renascimento conseguiam, porque é que nós não conseguimos?! Leonardo da Vinci era cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico! O que aconteceu com a nossa genética ou com a nossa sociedade, que nos qualifica apenas com uma profissão?!

O meu avô paterno, que morreu aos 99, na casa dos seus 90 ainda estudava novas áreas, que nada tinham a ver com a sua profissão. Ele era advogado mas estudava botânica e outros assuntos. Uma vez, quando tinha 90 ou 91 disse-me, entre cuspidas e palavras arrastadas, que, se parasse de estudar, morreria. Por isso iria estudar (e dar milho aos pombos) até ao fim. Aquilo ficou-me na cabeça! Talvez não seja à toa que a morte dele tenha sido tão “santa”. Um dia, com 99 anos, 4 meses antes de completar 100, depois do almoço, disse que se sentia cansado e que iria tirar uma sesta. E por lá ficou…no descanso eterno e, no caso dele, sabedor…

A minha perfeita imperfeição Vitruviana

A minha perfeita… imperfeição Vitruviana

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Un comentário to “Queria ser um homem do RenascimentoQueria ser um homem do Renascimento

  1. Daniel Sarsfield
    12 de janeiro de 2015 às 10:52

    Olá Vânia!

    Bom dia e bem vinda ao mundo dos eternamente inquietos e que não aceitam outra regra que não seja a da descoberta, da busca e constante procura de si mesmos, do conhecimento e da compreensão do outro, da percepção do infinito do universo e das nossas capacidades.

    Não sei porquê, mas sempre te senti assim, talvez saias à tua mãe, que conheci nova na faculdade, e ao teu pai, ao sogrão do maridão, mas também aos amigos que têm a sorte de te terem encontrado e que contigo se identificaram e que tanto se admiram e te seguem.

    Com efeito, esse teu desejo de seres um “homem” do renascimento, foi por ti concretizado e amplamente demonstrado na tua assumida luta como bela, forte, sorridente e vencedora samurai e do que connosco foste partilhando, da descrição da tua luta triunfante, da tua determinação, dos teus pensamentos e reflexões.

    Tu és, sem dúvida, uma MULHER do Renascimento. E mais, tu arrastas-nos a todos para essa tua bela determinação de busca do infinito dentro de ti e, por tal, de cada um de nós.

    Obrigado!

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