Road Trip pela Flórida, EUA
Dias #1 #2 – parques da Universal em Orlando. Relatado aqui. Dias #3 e #4 – St Augustine (descrito aqui) e descida até Cocoa Beach (a cidade do surfista Kelly Slater). Dias #5 e #6 – Cocoa Beach (de onde vimos o lançamento do foguete Maven para marte aqui) e Melbourne onde nos reunimos com amigos.
Dia #7 – Cabo Canaveral onde visitamos o Kennedy Space Center, quartel general da Nasa. Vimos, ao vivo e a cores, o ónibus espacial da Nasa, a Atlantis que viajou para o espaço durante 30 anos (a última viagem foi em 2011 quando a crise apertou e os EUA ficaram sem ter como continuar financiando este programa); tivemos uma experiência, num simulador, de como é ser lançado para o espaço (muito “aué” para pouca coisa, na verdade); vimos, por fora, o edifício das missões Apollo; vimos o Apollo 8, ao vivo. Uhoo! O primeiro foguete a pousar na lua; tocamos num pedacinho da lua, vimos as estações de lançamento de foguetes; jacarés, flamingos, um jardim cheio de foguetes e mais algumas coisinhas. Cumpri um sonho de criança da minha mãe. Pode ser que agora, a próxima geração (um dos embriões samurais, por exemplo) vá à lua ou visite Marte. Uau! Seria fantástico. Dia #8 – Busch Gardens: o parque temático (África) que me fez sentir viva. Saí do mundo da imaginação e fantasia, vivido nos parques da universal e entrei no mundo das sensações físicas, da velocidade, da adrenalina. Pela primeira, vez, depois do tratamento, me senti viva, com as pernas tremendo e com a certeza de que não virei uma pedra de gelo, depois do câncer. Andei em montanhas russas radicais e andei no meio de uma selva. Vi tigre branco e fiz cafuné em cangurus. E a responsável por me fazer sentir viva foi a Sheikra! O dia terminou com chave de ouro, com um show de Natal de patinação no gelo. Me arrepiei até à alma e recordei os meus tempos de patinadora. Sonho que tive que desistir quando optei pelos estudos. Dia #9 – Tampa: cidade muito rica culturalmente. No inicio do século XX começou a receber imigrantes de Cuba, Espanha, Alemanha e Itália que vieram trabalhar na indústria do tabaco, a espinha dorsal da cidade durante 30 anos, até à grande depressão de 1929. Os furacões de 2004 e 2005, destruíram grande parte do sul da cidade e por isso, o que vemos hoje, é uma cidade muito moderna, reconstruída, viva e cheia de cores. Ainda existem muitos sem abrigo e algumas casas abandonadas (também devido à crise de 2007-2009) mas não se vêm no centro da cidade. Estes aspetos ficam escondidos dos turistas e o que se vê é uma cidade em ascensão e em recuperação. Cheia de museus, de universidades, um passeio à beira-rio fantástico, onde se vêm os mais bonitos yates e um por do sol lindo, visto que a cidade está rodeada de água e canais. Ybor City, um dos bairros históricos de Tampa, foi também a primeira cidade industrial dos Estados Unidos. Dia #10 (níver do maridão)– St. Petersburgo, Fort de Soto Park e praia de Island Tresure.
- St Peter é uma cidade cheia de charme, de arte e de gente jovem e que vale um dia muito bem passado. O sol aqui brilha 361 dias por ano e toda a parte histórica da cidade está sendo revitalizada. Dia ou noite, os bairros históricos, de frente para o mar, são um elixir para os olhos e para a alma e tudo pode ser feito a pé ou de segway. E o museu Dali é atração top.
- Fort De Soto é uma ilha acessível de carro (existem pontes interligando algumas das ilhas, formando portanto umas “Keys”), linda, paradisíaca, inabitada e protegida.
- Island Treasure – Onde o maridão deu um mergulho no mar, vimos um por do sol lindão e tivemos um jantar de aniversário soberbo.
As férias acabaram e muitas impressões ficaram dos Estados Unidos (Flórida). Tinha expectativas, boas e más. Fui surpreendida, pela positiva e pela negativa. Reparei em detalhes que me fizeram pensar e constatei alguns elementos nos quais nunca tinha pensado. Farei um post sobre estas apreciações globais para que possam criar também, as vossas próprias conclusões. Bye Bye.
Vânia, excelente essa postagem sobre todos os aspectos. O mais importante é que você, graças a Deus, está bem. Depois, conseguiu se divertir, ver coisas diferentes e ainda fazer uma reportagem para os seus leitores e “torcedores”.
Maravilha tudo isso. Viva a vida!
Um abraço grande,
Manoel